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Educação corporativa que forma líderes.

O que é Liderança? Aprenda as principais competências e ferramentas práticas

30 de julho de 20182 de julho de 201912 minute readby Diego Nicolau
Deslize para baixo

Em workshops, palestras, aulas sobre liderança em MBAs ou empresas, sempre faço uma pergunta: “Quem aqui é líder?”

Algumas pessoas levantam a mão e outras não. Em seguida, pergunto: “Quem aqui acredita que deveria ser líder?” E, dessa vez, um número maior levanta a mão. Então finalmente explico o que significa liderança, um conceito que iniciou nas obras clássicas de Peter Drucker:

É tomar a frente da sua própria vida. Ser líder é liderar seus objetivos, seus projetos, sua carreira. Não terceirizar as decisões que cabem apenas a você.

Assim, depois de esclarecido, faço a segunda pergunta novamente. Todos levantam as mãos.

Então o que é liderança?

Liderança é um processo de comandar outras pessoas rumo a um objetivo. Mas não é só isso. É preciso olhar para si primeiramente, pois liderar é sobre influenciar. Para influenciar, é necessário você se conhecer e gerenciar suas prioridades, tempo e conhecer profundamente seus valores e propósitos.

Neste artigo, falaremos tudo sobre liderança: sobre sua origem, sobre as principais competências que ela abrange e quais ferramentas você precisa para ser um líder de destaque.

Onde começou a liderança corporativa?

As práticas de liderança no ambiente corporativo iniciaram lá no Fordismo, a 2ª Revolução Industrial, onde as linhas de produção precisavam ser supervisionadas. Tínhamos um perfil muito mais autoritário, em que os “chefes” mandavam e os “subordinados” obedeciam.

O subordinado abria mão de sua individualidade, pois era pago para fazer e não para pensar. O fato de ter um emprego que colocasse o pão sobre sua mesa já era um motivo para estar feliz. Até mesmo os estudos em torno do ser humano acerca de si próprio estavam muito restritos à comunidade acadêmica, sem muito acesso para o público geral.

Mas isso mudou:

Líderes em transformação

As gerações seguintes foram adentrando o mercado de trabalho e, com elas, novos valores, novos anseios, novas motivações. Com isso, a forma de liderar também precisou se adaptar. Alguns se adaptam e estão sensíveis às novas formas de gerir. Outros não, e estes estão fadados a serem extirpados do mercado.

Muitos autores tratam esse tema com definições distintas, mas todos acabam por ter alguns elementos em comum:

“a conceituação de liderança sobre um processo de influência, um enfoque sobre as características dos indivíduos identificados como líderes e o reconhecimento que o contexto ou o ambiente influencia o modo como a liderança é exercida.” (McCauley, C. 2011).

Perceba como a palavra “influência” está presente. Aqui falaremos de habilidades que você precisa desenvolver para criar esse processo de liderança de dentro pra fora. Pois é assim que se cria influência.

Pra você que acabou de assumir uma equipe e acredita estar “perdido”, pois fazia sua função muito bem (vendas, programação, administrativo, marketing, zeladoria, ou seja lá o que for), você deve ter pensado: “fazer as pessoas fazerem o que eu faço não deve ser tão difícil”.

Mas é! O desafio é imenso e sei que é maior do que você imaginava. Sei disso porque já passei por tudo isso em minha trajetória. Além de tudo, você precisa demonstrar pra equipe segurança e firmeza. Você não quer mostrar ser vulnerável e não saber o que está fazendo, né?

Mas vamos ao que interessa:

As 10 principais competências da liderança

Sem mais delongas, vamos falar dessas habilidades que você precisa desenvolver e como pode ir atrás de formas para praticar cada uma em seu dia a dia. Elas são 10 e devem ser usadas por qualquer líder.

1. Saiba escutar

Está comprovado que um processo de comunicação de qualidade começa com a absorção de qualidade.

Por isso, quando uma pessoa se dirigir a você, ESCUTE! Seja um desabafo, uma reclamação ou o que quer que seja. Entre em uma bolha e foque apenas na conversa. Nada de apenas ouvir e fazer outra coisa ao mesmo tempo.

O ser humano não pode pensar em duas coisas ao mesmo tempo. Caso não esteja disponível para isso, agende uma conversa ou um café em outro momento. Seja honesta(o).

2. Saiba se comunicar

A segunda habilidade só é possível quando a primeira está desenvolvida. Para ser um bom comunicador você precisa ter dado atenção suficiente para que a intervenção seja assertiva.

Ser um bom comunicador não significa ser um palestrante. Significa garantir o entendimento de quem está do outro lado.

Por isso, apure sua dicção. Fale a linguagem que as pessoas ao seu redor conseguem entender. Se for necessário, leia mais sobre o que essas pessoas sabem. Pratique uma conversa com quem está na sua casa (família, colega de quarto, cônjuge, etc.). Faça o que for necessário para garantir que está sendo clara(o) e bem compreendida(o).

3. Motive e seja exemplo

Se quiser realmente ser alguém que influencia, você precisa demonstrar ser a pessoa que admira. Aliás, VOCÊ deve ser a pessoa que você mais admira.

Você admira suas atitudes? Ou tem vergonha de algumas coisas que faz?

Se você deseja que as pessoas ao seu redor sejam mais pontuais, seja você a primeira pessoa a prezar pela pontualidade. Se você quer que o atendimento ao cliente (seja externo ou interno) seja uma prioridade ao departamento, seja você a primeira(o) a demonstrar maestria nisso.

Além disso, demonstre otimismo e foco em solução para motivar o seu time. Otimismo é contagioso e há uma grande tendência a todos seguirem esse tipo de atitude. Mas não se esqueça: o pessimismo e a reclamação são tão ou até mais contagiosos. Então cuidado para não cair em armadilhas.

4. Desenvolva sua capacidade analítica

Lidar com números e tendências é importantíssimo para quem está buscando tomar as rédeas da sua carreira. Mais ainda para quem quer ou acabou de assumir um cargo de gestão.

A capacidade analítica envolve analisar o resultado de todos os fatores de sucesso da sua vida ou de sua equipe.

Você quer viajar para a Europa daqui a um ano. Quais são os fatores críticos para o sucesso dessa meta?

Vamos usar três deles para facilitar o exemplo:

  • Roteiros e itinerários;
  • Passaporte e visto;
  • Orçamento.

Ao longo de um ano você precisa estruturar ações que façam você realizar o desejado no prazo.

Como isso se aplica na liderança? Digamos que você seja uma gerente de vendas recém-promovida. Você precisa acompanhar os resultados de vendas diariamente para saber se a tendência será bater a meta ou não. Dentro disso, junto com a equipe, você deve traçar ações para alavancar os resultados de vendas.

Com isso, somos levados à quinta competência.

5. Tenha foco em resultados

Foco em resultados é a capacidade de traçar um cenário ideal e persegui-lo. Entender como será a meta batida.

Pra isso você pode se valer de números ou de cenários qualitativos.

Por exemplo: crescimento de 10% no faturamento, 15% na rentabilidade e redução de 5% na inadimplência. Essas são metas medidas com números.

Outra meta: ser reconhecida como melhor equipe da empresa. Como? Saindo como destaque no informativo interno da empresa. Esse resultado não é numérico, mas é um excelente objetivo. Sacou?

6. Inspire sua equipe

Perceba que as habilidades estão ordenadas em uma sequência lógica. Uma vai sendo pressuposto para a outra.

Logo, inspire sua equipe por meio de uma comunicação assertiva. Dê bastante foco no que as pessoas estão fazendo de positivo e sobre o que não está funcionando. Leve-as a traçar soluções para driblar as causas das disfunções.

Uma boa forma de inspirar a equipe é trazer os resultados obtidos em números. Traga todos os fatores quantitativos (numéricos) e qualitativos (não-numéricos) que você conseguir juntar. Mostre isso pro time e inspire-os a traçar ações para chegarem ao resultado coletivo. Mostre sempre que a junção da ação de cada um individualmente levará ao resultado do todo.

Nunca esqueça de ressaltar que o resultado coletivo é mais importante. Isso destacará a equipe e, com isso, a imagem de cada um.

7. Seja flexível

Ser flexível não é fingir que não houve resultados ruins nem deixar pra lá maus comportamentos. É adaptar os planos conforme as situações vão acontecendo.

Muitas vezes o mercado reage de forma diferente quando aplicamos uma ideia ou projeto novo. Assim, estamos à mercê de várias coisas que não temos conhecimento prévio. Por isso, torne as adversidades desafios. Os fracassos, aprendizados.

Junto com as pessoas de seu time, analise as situações-problema e tire três aprendizados de cada acontecimento negativo. Isso tira um grande fardo das suas costas e também reduz a sensação de fracasso e insuficiência.

8. Invista em seu colaborador

Perceba que até agora falamos de habilidades muito mais internas do que externas. Até a habilidade 7 você cuidou de você, para demonstrar isso aos outros.

Agora é hora de focar no externo. Investir em seu colaborador não quer dizer só aumentar salário, benefícios ou pagar cursos caríssimos (mas esses investimentos são sempre bem-vindos). Quer dizer investir tempo e intelecto.

Estruture rituais semanais com cada membro da equipe para treiná-los em cada função, compartilhando seu conhecimento na área. Promova momentos coletivos para discutir um livro, um vídeo, um filme ou documentário que agrega direta ou indiretamente nos resultados do time. Busque recursos, ainda que gratuitos, para que seu time esteja sempre em constante aprendizado. Na internet mesmo você encontra muitos recursos gratuitos ou de baixo custo.

9. Aposte na inovação

Observe o comportamento das pessoas de sua empresa ou de sua equipe. A forma de lidar com as pessoas está mudando constantemente e cada vez mais rápido.

Aposte em novas formas de fazer as coisas. A todo momento a tecnologia humana está trazendo medidas melhores, mais rápidas e mais baratas para fazer as cosias. Uma forma inovadora de gerir pessoas é entender que colaboradores são seus clientes. Clientes internos, sim. Mas são clientes e você precisa garantir o resultado deles. Garantir que tenham os recursos e o acompanhamento necessário para fazer as coisas acontecerem.

10. Cultive sua capacidade de influenciar pessoas

Agora pega tudo isso e bota em prática! Quantas vezes forem necessárias. Não existem fórmulas nem receitas prontas. Existem métodos! Que servem para facilitar sua vida, mas que exigem muitas tentativas, erros e aprendizados pelo caminho. Repita esse ciclo quantas vezes forem necessárias até tornar-se um hábito.

Pra você conseguir fazer tudo isso, separamos algumas ferramentas pra facilitar sua vida:

As ferramentas práticas da liderança

Feedback

Em toda conversa sobre comportamentos ou habilidades do time use o tripé: fatos, resultados e compromisso. Não fale para a pessoa, fale para seus comportamentos e seus resultados – positivos ou negativos.

Evite o “você é isso”, “você é aquilo”; é preferível usar “você agiu dessa forma e seus resultados foram assim”. Se você não tem a cultura de feedback em seu time comece pelos de reconhecimento, falando das coisas positivas. Depois parta para as coisas que não estão funcionando. E sempre alterne os teores.

Pra facilitar seu trabalho, criamos uma ferramenta para te auxiliar a dar feedbacks. Ela tem tudo que você precisa para usar essa competência para gerar resultados na sua empresa. Baixe a ferramenta gratuitamente clicando aqui!

Delegação

Você não está sozinha(o). Confie funções ao time e dê poder à eles. Pois time empoderado e dono de alguma coisa tende a se comprometer mais. Deixe claro a importância da função do colaborador e como isso impacta os resultados do time e da empresa. Lembre que você precisa focar nas suas atividades de valor: observar o time; correr atrás recursos e novos meios de fazer as coisas; se qualificar para multiplicar conhecimento.

Tudo isso faz parte de atividades agregadoras de valor para um gestor.

Planilhas e agendas

Use os recursos tecnológicos para darem aquela forcinha pra sua memória. Afinal, nossa cabecinha tem um limite, né? Existem várias planilhas prontas na internet que te ajudam a documentar os feedbacks e prazos de execução de tarefas delegadas.

Mas existe ainda um conceito que deve ser entendido por um líder antes de delegar uma tarefa:

Entendendo as fases de aprendizagem

É somente a partir do conhecimento das fases de aprendizagem que você pode desenvolver seus liderados nas tarefas que você deseja delegar a eles.

As quatro etapas são:

  • Incompetente inconsciente. É quando o liderado não sabe que precisa desenvolver uma competência.
  • Incompetente consciente. É quando o liderado descobre que precisa se desenvolver em algo.
  • Competente consciente. É quando o liderado sente que está dominando aquela habilidade.
  • Competente inconsciente. É quando aquela competência passa a ser natural para ele.

Com isso em mente, fica muito mais fácil entender o mecanismo por trás de cada tarefa que você ensina e delega. E, se quiser saber mais sobre isso, leia o texto da Zuleika Baldin sobre esse tema.

Se você buscar desenvolver (aos poucos) cada uma dessas habilidades tenho certeza que se tornará um profissional ainda mais valioso para o mercado e para sua empresa. As habilidades humanas estão cada vez mais valorizadas. Por isso foque em você!

Para te ajudar, criamos um ebook que ensina as principais competências emocionais e relacionas que todo líder e toda líder precisam ter. Baixe gratuitamente clicando aqui!

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Tags: / Category: Liderança

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