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Educação corporativa que forma líderes.

Liderança Coach: a melhor forma de lidar com gente

29 de janeiro de 20191 de julho de 20196 minute readby Diego Knebel
Deslize para baixo

Diante de todas as literaturas que tive acesso sobre liderança durante a minha carreira de professor, palestrante e coach, acredito que a palavra que resume seu efeito principal é influência. Entendo influência como “o poder que exercemos sobre as ideias ou decisões de alguém”. Este poder pode ocorrer, basicamente, de duas maneiras: de maneira imposta, coercitiva, fazendo alguém agir por insegurança ou medo, ou de maneira reflexiva, questionando outro ser humano e o estimulando a agir pelas próprias forças e vontades.

E o que isso tem a ver com liderança?

O que é liderança coach?

Liderança coach é a liderança que utiliza princípios da metodologia coaching, como questionamentos e perguntas que movem o liderado à ação. A essência da liderança é a influência. E, como vimos, ela pode ocorrer de duas maneiras: coercitiva e reflexiva.

Aqui neste texto vamos entender como essas duas formas de influência se manifestam e o que elas têm a ver com liderança e coaching.

A influência coercitiva

Desde que começamos andar, nossos pais costumam nos educar pela influência coercitiva, pois são maiores fisicamente e pensam por nós, que ainda não temos noção de limites. Até aí tudo normal: eles precisam preservar nossa integridade física e emocional.

Vamos crescendo e, mesmo enquanto “crianças grandes”, mesmo já indo para a escola e tendo condições mínimas de fazer nossas escolhas dentro das limitações e regras sociais, o estilo de influência coercitiva continua de forma predominante. Geralmente nossos pais escolhem por nós aquilo que já poderíamos, parcialmente, participar da escolha, como por exemplo: o lanche que levamos para a escola, se vamos para a festa do pijama ou dormir na casa da avó, o tipo de atividade hobby que vamos praticar, dentre outros. Nosso pais ainda são nossas escolhas.

Na adolescência muitas transformações começam a acontecer e acabamos nos rebelando contra estas “escolhas forçadas”.  Queremos a todo custo mostrar que já somos capazes de fazer nossas escolhas mas, mesmo assim, nossa família insiste em achar que sabem o que é melhor pra gente.

Enfim, em grande parte dos primeiros anos das nossas vidas, não somos estimulados para sermos autônomos e participativos mas meros robôs executantes das escolhas alheias. Isto faz com que nos acostumemos com isso e, inconscientemente, acabemos por carregar estes comportamentos para nosso ambiente profissional. Ou vocês acharam que este comodismo coletivo que parece tomar conta de grande parte das pessoas nasceu do nada? Por que será que queremos sempre as respostas prontas? Porque fomos condicionados a receber as respostas e determinações  prontas, por meio do comando e controle de nossos pais ou tutores.

Você não pode ser influente se não souber fazer perguntas

Lembram quem era o melhor aluno da classe? Geralmente aquele que respondia correta e rapidamente à pergunta da professora. E o aluno que passa no vestibular? O que aprende a dar as respostas certas. Ou seja, estamos dentro de uma cultura de respostas e não de perguntas.

Voltemos à influência.

Suponhamos que você acabou seu namoro e está emocionalmente mal, muito mal, incapaz de pensar sua vida sozinho daqui pra frente. Resolve então pedir para tomar um café com seu melhor amigo(a). Qual comportamento dele(a) você acredita que te ajudará e te deixará mais confortável e forte para seguir adiante?

Situação A) Afirmar que “foi a melhor coisa que você fez, afinal de contas, ele(a) não te merecia” ou “você vai ficar muito melhor agora”.

Situação B) Fazer questionamentos como: “E como você está com esta decisão?”; “O que te fez tomá-la?”; “Como pensa sua vida daqui para frente?”; “Como posso te ajudar?”

A postura A pode gerar ainda mais dor, sofrimento e outros sentimentos negativos pois está carregada de julgamentos. Além disso, perceba que seu amigo está determinando o que foi melhor pra você, tolhendo seu direito de ser o protagonista nas decisões que o trouxeram até aqui. Seu poder de escolha é coadjuvante e você está sendo vítima, mais uma vez, da influência coercitiva, pois recebeu afirmações prontas.

A postura B acionaria seu córtex pré-frontal e faria você pensar direito, uma coisa por vez, te acalmando.  Além disso, a postura questionadora te daria o direito de escolher as suas próprias respostas e, mesmo diante da dor, escolher seus próximos passos. Faria você também enxergar novas possibilidades diante dos seus olhos além de encorajá-lo a buscar novas forças dentro de você mesmo.

Agora eu te pergunto: qual o tipo de influência você prefere? A coercitiva, das respostas e verdades prontas, ou a questionadora e reflexiva, onde você é protagonista e ajuda a decidir dentro de um contexto, seja ele qual for?

Liderança coach: uma maneira mais inteligente de reduzir o turnover

Dentro das organizações atuais, cresce cada vez mais a influência questionadora por meio da liderança coach, um estilo de liderança que gera efeitos positivos muito maiores. Isso pois consegue extrair o melhor das pessoas, já que elas mesmas escolhem participar do processo, das relações e das decisões do cotidiano de maneira mais proativa e assertiva.

Muitas vezes, nós já temos as respostas para as dúvidas que surgem em nosso dia a dia. Mas esta resposta está escondida, a apenas alguns passos de uma pergunta coach. Aí entra a postura de líder coach.

É óbvio que, por sua experiência maior, muitas vezes ele poderia entregar a resposta de bandeja. Mas escolhe questionar seu liderado e fazê-lo participar. Isso gera o tão escasso engajamento, motivo de reclamação da maioria dos empresários com quem converso.

E, além disso, estimula o senso de pertencimento nos colaboradores que pulveriza um clima mais harmônico dentro da organização. Afinal de contas, liderado pertencente e participativo vai preferir ficar na empresa e, é claro, baixar os níveis de turnover.

Em meu ver, a liderança coach é a maneira mais Inteligente de se tratar com humanidade as pessoas que conduzem uma empresa. Elas ficam porque querem, porque gostam e não porque precisam apenas do salário.

Faça o teste: pare de afirmar tanto e passe a questionar e ouvir seus liderados. Perceba a diferença em suas reações e depois nos escreva para contar as novidades. Tenho certeza que seus resultados vão dar um salto positivo.

O que achou do texto? Clique aqui para baixar nosso ebook sobre competências emocionais e relacionais que todo líder deve ter!

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