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Educação corporativa que forma líderes.

3 Ferramentas de Liderança que grandes líderes não te mostram

2 de abril de 201921 de junho de 20199 minute readby Diego Nicolau
Deslize para baixo

Boa parte dos líderes não conseguem ter uma performance satisfatória com seu time devido à falta de instrumentos. Da mesma forma que um pedreiro precisa de cimento e cal, um líder precisa de ferramentas de liderança para gerir seu time. Ter ferramentas para orientar sua liderança é essencial para a saúde dos teus resultados com a equipe.

Neste texto eu trouxe 3 ferramentas práticas de liderança, aplicáveis no dia a dia e internacionalmente reconhecidas e comprovadas, mas que não são muito comentadas por aí.

Mas, antes de ver quais são elas, vamos ver qual a importância real de usar ferramentas?

A importância das ferramentas de liderança

Há muito tempo atrás eu pude presenciar um grande ensinamento de Daniel Castello, um dos maiores nomes da educação corporativa no país, em um de seus cursos de liderança. Ali ele disse algo impossível de discordar:

“Sem liderança não há crescimento, não há expansão. Sem liderança você se limita à sua capacidade física. Resumindo, sem liderança não há sonho grande!”

Logo, se uma organização não investe no aprendizado e nas competências de suas lideranças, está fadada à extinção ou, na melhor das hipóteses, à estagnação.

A gente sabe também que no cenário da Nova Economia as pessoas estão no centro dos negócios e o agregamento de valor precisa ser pautado em valores humanos. Isso gera resultados e receitas sustentáveis para os negócios no longo prazo.

Neste artigo busquei expor alguns conceitos de forma panorâmica para ilustrar esta função, que para mim é um estilo de vida, essencial e fundamental em qualquer organização, sociedade ou meio social: a LIDERANÇA.

Então, a partir de agora, veremos as três ferramentas, que são super importantes e práticas. Vamos lá?

Ferramenta de Liderança #1: Balanced Scorecard

Uma das melhores metodologias de gestão já criadas é o Balanced Scorecard. Essa ferramenta traz de forma muito didática o papel da liderança na estratégia da organização.

Balanced Scorecard é uma metodologia de gestão criada por Robert Kaplan e David Norton, professores da Harvard Business School. Essa ferramenta tem como objetivo alcançar o alinhamento entre o planejamento estratégico da empresa e as atividades que ela exerce.

Abaixo temos um diagrama adaptado dos modelos de Kaplan e Norton, em que percebemos a dinâmica e a importância das pessoas dentro da estratégia da organização. Você pode fazer o download dele clicando aqui.

Estratégia é o centro gravitacional da empresa e é o que garante que ela vai durar muito tempo no mercado. Então Kaplan e Norton, sabiamente, desdobraram a estratégia em quatro satélites. Entre eles estão as PESSOAS.

E uma coisa interessante: as pessoas não são só um elemento, são o CENTRO do diagrama.

E, falando em gente, vemos logo um novo satélite: a LIDERANÇA.

O que isso significa?

Entendendo a ferramenta

Pessoas e liderança

A liderança precisa garantir que seu time esteja com o modelo mental certo. Ou seja, com as prioridades de negócio, o processo decisório e seus decorrentes riscos conhecidos e o raciocínio de negócio uniformemente comunicado a todos. Além disso, as pessoas precisam estar igualmente preparadas e dispostas, com suas respectivas competências e comportamentos.

Rituais

O primeiro pilar da liderança, como vimos no infográfico, são os rituais.

Os rituais são atividades praticadas e repetidas para padronizar os comportamentos dos colaboradores e para entender suas necessidades. Acredito que esse seja o pilar mais importante e que mais aproxima o líder das necessidades da equipe e do negócio.

Os rituais de alinhamento garantem o sincronismo da equipe. Feedback, reconhecimento e gestão de consequências são outros rituais que devem ser estabelecidos em momentos, frequências e durações específicos e legítimos com o estilo pessoal do líder.

Rituais importantes para você ter com a equipe

  • Matinal: Esse ritual em menos de 30 min. É uma reunião com toda a equipe, para alinhar o que esperar de cada um para aquela semana (ou quinzena). Cada um fala seus três principais focos e ações para o período e quais resultados esperam alcançar. Ideal fazer em manhãs de segunda.
  • Fechamento da semana: Aferição e conferência dos resultados combinados na matinal. Sempre terá coisas que fugirão do esperado e a equipe precisa saber que você se importa com isso. Quais foram as dificuldades? Como eles lidaram com as dificuldades? Quais ações serão tomadas para corrigir no próximo período? O ritual de fechamento de semana também serve para comemorar os resultados conquistados. Geralmente em sextas à tarde. Pode ser individual ou em grupo. Dê pelo menos 15 minutos para cada pessoa expor e defender seu ponto.
  • Mensal: Essa reunião deve ser bem objetiva e tratar dos indicadores do mês. Quais resultados foram atingidos? Quais gaps precisam ser tratados no mês seguintes? As ações que visam corrigir falhas precisam ser muito factuais e específicas. Boa pra fazer em grupo. Reserve 3h, pelo menos.
  • Trimestral individual: Ritual individual com cada um do time para falar sobre seu desempenho no período. Nessa hora você irá colocar o que funcionou e o que não funcionou no comportamento da pessoa. Sempre traga evidências, nunca  diga “eu acho que você…”. Você precisa saber dos fatos, não achar. Destine 1h por pessoa para ter uma conversa de qualidade. Essa conversa tem cunho educativo e de reconhecimento.
  • Trimestral em grupo: Similar à mensal, mas é aproveitada para ter um cunho recreativo e também para falar dos resultados. Uma boa hora para falar de alinhamentos e diretrizes gerais da organização. Legal fazer algo fora da empresa. Aquele churrasco numa chácara ou um happy hour com o time.

Práticas

O segundo grande pilar da liderança, segundo o infográfico, são as práticas. As práticas fazem a liderança ser valiosa aos olhos dos liderados.

A comunicação deve ser extremamente eficaz para não criar a “rádio corredor”: aquele falatório negativo, irônico e carregado de inveja que se dissemina pelos corredores da empresa quando líderes abandonam sua equipe.

Outra prática que precisa ser desenvolvida é a tomada de decisão, ora coletiva, ora individual, mas com o líder sempre assumindo sua responsabilidade por esse assunto.

O líder também precisa estabelecer o desenvolvimento de seus liderados. Cabe a ele o papel de definir desafios que criem músculos nos liderados, de forma que, ao mesmo tempo, ele consiga medir e acompanhar seus resultados.

Papéis

O último pilar são os papéis. Os papéis são diferentes atuações simultâneas que a liderança precisa empreender.

Cumprir a estratégia, realizar mudanças, alcançar resultados e desenvolver o time orientando, ensinando. A dificuldade de dar foco a essas diferentes atuações é que torna o papel do líder tão desafiador.

Hoje, você que está formatando um time, seja em seu próprio negócio ou dentro da empresa que esteja trabalhando, está pronto para fortalecer esses três grandes pilares?

Ferramenta de Liderança #2: Análise SWOT

Precisa olhar a empresa de cima? Fica tranquilo. A SWOT ajuda.

A matriz SWOT, ou FOFA, tão famosa no campo da gestão e da administração de negócios, pode ser uma grande aliada para avaliarmos nossa liderança.

Dá uma olhadinha na tabela abaixo. Você fazer o download dela clicando aqui.

Ela traz um estímulo para você olhar sua equipe por fora e por dentro. Como fazer isso?

Primeiro passo: Olhe para dentro

Forças

Quais são as forças do seu time? Por quais motivos ele é reconhecido em toda a empresa? O que você tem de bom como figura de referência pra essa galera?

Por outro lado…

Fraquezas

Quais os gaps? Quais são as falhas? Em que o seu time ainda está incompetente?

Segundo passo: Olhe para fora

Oportunidades

O que está rolando no mercado que você pode aproveitar e gerar resultados para/com seu time? O que seu cliente final está necessitando e ninguém olhou ainda? Em quais tendências você precisa ficar de olho?

Ameaças

Quais são as ameaças? O que seus concorrentes estão fazendo e como estão conquistando mercado? O que pode te assustar lá fora?

Responda todas essas perguntas de forma muito aberta e sincera. Se quiser, também pode usar a Matriz SWOT pessoa por pessoa do seu time, incluindo você.

O objetivo é termos uma visão sistêmica do time.

Ferramenta de Liderança #3: Business Model Canvas

O Business Model Canvas não serve apenas para startups e empresas iniciantes. Essa ferramenta pode trazer uma noção muito legal para sua equipe da relação Cliente x Fornecedor que as áreas precisam ter.

Toda área dentro da empresa precisa alimentar outra.

Exemplos:

  • A área fiscal alimenta a área financeira.
  • A área de marketing alimenta a área comercial em muitos trabalhos, como produzir materiais gráficos e promocionais. Isso quer dizer que a área de marketing é fornecedora e a área comercial é cliente.

Muitas vezes essas situações se invertem. O setor comercial deve alimentar o marketing com informações sobre o cliente e o mercado, pois estão lá frente a frente com o cliente final.

Entendendo o Business Model Canvas

  • Proposta de valor: O que sua área entrega? Qual o valor dela pra organização? Por que é imprescindível que ela exista?
  • Segmento de clientes: A quais áreas sua equipe serve? Quais áreas dependem do seu trabalho para que funcione? Pense que eles são seus clientes, tanto quanto os consumidores são clientes da empresa.
  • Relacionamento: Como sua área se comunica com as áreas clientes?
  • Canais: De que forma você entrega o valor? Com relatórios bonitos e confiáveis? Com informações redondas e fluidas?
  • Parcerias principais: Aqui é o inverso. Quais são as áreas que são suas fornecedoras? O que elas devem fazer por você? Como essa parceria funciona?
  • Atividades principais: Aqui são as descrições das tarefas que são feitas para entregar o valor proposta pela sua equipe.
  • Principais recursos: De quais recursos sua equipe precisa para fazer o trabalho? Lembre-se que estamos falando de recursos técnicos, estruturais e também intelectuais. Muitas vezes a equipe precisa de treinamento e acompanhamento para poder atender as áreas internas da empresa.

Tenho certeza que essas 3 ferramentas te darão um norte muito legal sobre como atuar com proximidade, desenvolvendo sua equipe, olhando-a de forma holística e se integrando com todo o restante da organização.

Gostou do conteúdo? Tenho certeza que você vai gostar do nosso artigo “Tudo sobre liderança”. Clique aqui para ler.

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