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Educação corporativa que forma líderes.

Como NÃO engajar colaboradores em treinamentos corporativos

8 de julho de 201917 de julho de 20194 minute readby Diego Nicolau
Deslize para baixo

A palavra “treinamento” em grande parte das empresas soa como uma da tortura pra muita gente.

Quando eu estava na minha primeira empresa, entre 2006 e 2012, a questão da educação corporativa estava passando por transformações e iniciando no que se refere ao desenvolvimento comportamental.

Diferentes gerações em uma mesma equipe e experiências educacionais não muito impressionantes faziam os treinamentos serem repetitivos, não-aplicáveis e traziam a sensação de estarmos perdendo um dia de trabalho (e, para os menos comprometidos, um dia de folga).

Por que empresas são mal-sucedidas em treinamentos?

Ainda hoje, dentro de nossos briefings em empresas de vários segmentos as queixas são sempre as mesmas:

  • “Precisamos fazer essa galera aplicar o conhecimento visto em sala”;
  • “Não podemos ficar gastando dinheiro sem ver resultados consistentes”;
  • “É difícil mensurar os resultados”;
  • “Temos medo de gastar dinheiro treinando as pessoas e elas irem embora”.

Todas essas queixas fazem as empresas não investirem em treinamentos de qualidade (pois a maioria dos bons treinamentos não são baratos). Ou, por querer investir pouco, trazem profissionais ruins, mal preparados ou com metodologias educacionais rasas e desatualizadas.

4 fatores que desengajam colaboradores em treinamentos corporativos

Andragogia é a ciência que estuda a aprendizagem de adultos, estudada e descrita por Malcolm Knowles. Muitos problemas de desengajamento com os treinamentos têm a ver com alguns princípios da andragogia.

Dá uma olhada nesses tópicos que eu trouxe pra você, que dentro desses anos como educador corporativo percebi que são os maiores motivos de desengajamento com os programas de educação.

1. Falta de aplicabilidade

A equipe precisa entrar no ambiente de aprendizagem sabendo quais problemas esse treinamento vai resolver em seu dia a dia.

  • O problema é o relacionamento entre as equipes?
  • O problema é a comunicação truncada?
  • O problema é a perda de tempo e o retrabalho?

Enfim… Não é apenas o RH que deve entender quais problemas devem ser resolvidos.

2. Treinamentos de estímulo motivacional

Cuidado para não se apegar às avaliações de efeitos pós-treinamentos. Treinamentos com uma pegada puramente motivacional (aqueles que te fazem gritar “yes” oito mil vezes, abraçar pessoas, pular com músicas estimulantes e rir pra caramba) geralmente geram um efeito imediato muito positivo. A galera sai querendo mudar o mundo e com sangue no olho. Mas isso é como droga, pois tem efeito passageiro e uma semana depois todos já voltaram ao status quo.

Busque saber quais ferramentas científicas serão utilizadas. Entenda quais soluções a consultoria apresenta para que os treinandos possam ter uma evolução contínua pós-treinamento.

3. Formato de “U” ou formato escolar de sala de aula

Esses formatos de sala de aula já eram! Pois as pessoas ficam enfileiradinhas e com pouca interação entre eles.

O conhecimento precisa ser mediado levando em conta a experiência de quem está participando (outro princípio andragógico).

O formato ideal de uma sala de aula deve ser em vários círculos. Mesas com 4 ou 5 pessoas agrupadas para que eles pensem juntos e formem soluções de acordo com problemas propostos (problemas da vida real).

4. Não saber os indicadores a serem melhorados

Eu diria que esse é o maior motivo das dificuldades dos RHs para explicar os resultados dos treinamentos para a diretoria. Antes de um programa de educação corporativa, é essencial ter clareza dos indicadores que devem ser impactados direta e indiretamente.

Dois exemplos

  1. Um treinamento de inteligência emocional deve reduzir os ruídos de comunicação e os problemas de relacionamento (impacto direto mas ainda sem envolver indicadores). Quando as pessoas se relacionam melhor, o retrabalho é menor e a produtividade aumenta (agora temos um impacto direto na produtividade do time: atividades sendo entregues no prazo).
  2. Outro exemplo é quando há um treinamento de feedback para líderes. O efeito imediato é uma equipe que tem mais autonomia e clareza de suas funções. Os resultados mensuráveis podem ser um menor presenteísmo, absenteísmo, pontualidade e até mesmo turn over, pois muitas causas de autodemissões estão atreladas à falta de orientação e feedback por parte de seus gestores.

Com esse “quadrado do desengajamento” você terá mais noção quando contratar um programa de treinamentos para sua equipe e ter mais clareza de seus impactos nas equipes. Investir em educação é um dos melhores investimentos que uma empresa pode fazer. Mas, assim como no mercado financeiro, você deve avaliar muito bem a modalidade dos investimentos que fará e qual o retorno real que sua empresa terá.

Aqui nesse blog falaremos ainda mais sobre a Educação Corporativa em si pra você, pois entendemos que a barreira à entrada para empresas desse segmento é muito pequena e sua empresa pode ser vítima de profissionais ruins e despreparados. Nossa missão é trazer à luz a seriedade que esse assunto tem para sua empresa, seus clientes e para a sociedade como um todo.

Gostou do texto? Para entender melhor como uma liderança deve ser, baixe gratuitamente nosso ebook de 5 competências emocionais e relacionais que toda liderança deve desenvolver. Clique aqui.

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